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Inclusão e desenvolvimento transformam comunidades quilombolas no Vale do Guaporé (RO)


Com apoio do Governo estadual, Emater-RO leva inclusão e desenvolvimento que transformam comunidades quilombolas no Vale do Guaporé


25/04/2024 | Ascom Emater-RO


A Emater-RO desenvolve atividades na região quilombola nessa região desde 2019

Assistidos pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), quilombolas da região do Vale do Guaporé vêm ganhando destaque na produção de alimentos e geração de renda para a comunidades. Inseridos nas políticas públicas de desenvolvimento agrícola e social, os remanescentes do quilombo estão aprendendo a obter uma produção tecnicamente melhorada e agregar valor ao produto através de seu beneficiamento.

 

Os remanescentes quilombolas são descendentes de escravizados trazido pela ação bandeirante que, no século XVIII, desbravou a floresta amazônica em busca de ouro e pedras preciosas. Hoje, vivem em Rondônia, uma população de 2.926 quilombolas (IBGE, 2022), com destaque para a região do Vale do Guaporé que é a mais populosa, e somente o município de Costa Marques abriga 1.935, o que representa 45,97% dessa população que tem seus ritos, suas culturas, e buscam preservar suas tradições ao mesmo tempo em que inovação e tecnologia chegam para integrá-los a atividade produtiva.

 

POLÍTICAS PÚBLICAS
Magnauele Gonçalves Marques, gerente do escritório local da Emater-RO conta que desde 2019 a Emater-RO desenvolve atividades na região quilombola trabalhando com café, hortaliças, frutíferas e mandioca para fabricação de farinha, levando as políticas públicas do governo estadual para desenvolvimento das famílias. “A gente conseguiu mudar a visão da comunidade e pessoas que tinham saído para morar na área urbana da cidade, voltou para o campo”, diz a gerente.

 

Para a gerente regional do Território Vale do Guaporé, Jaqueline Rosa, a atividade desenvolvida com a comunidade quilombola é diferente. “O importante é que a comunidade evolua, cada um no seu tempo, produzindo o que gosta”, explica Rosa, salientando que a ideia é transformar a comunidade em sustentável para que eles possam produzir para seu consumo e não ter a necessidade de trazer produtos de fora.

 

INCLUSÃO, PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO


Além da produção de alimentos, estão sendo trabalhadas atividades de inclusão no desenvolvimento econômico. A castanha é atualmente a principal fonte de renda, junto com a farinha, carro chefe da economia local, e eles já receberam mudas de café e de urucum para diversificação da produção. Visando a implementação do turismo, os pescadores são orientados à emitir sua carteirinha de pesca e assim desenvolver o turismo na região com a pesca esportiva. Também estão sendo realizadas ações de inserção ao crédito rural para aquisição de embarcações para que eles possam trabalhar com ecoturismo.

 

O diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, reforçou que os atendimentos que a Emater-RO realiza com os produtores quilombolas tem contribuído na evolução das atividades. ‘‘Nosso objetivo é potencializar ainda mais as boas práticas da agricultura regenerativa sustentável nas comunidades quilombolas”, salientou.

 

Para o governador Marcos Rocha, é muito importante que as comunidades remanescentes quilombolas sejam ouvidas para serem melhores assistidas por meio das visitas técnicas realizadas pelos extensionistas da Emater-RO. “Queremos ampliar e impulsionar as produções sustentáveis nas comunidades quilombolas para colher resultados cada vez melhores no desenvolvimento e bem-estar econômico e social dessas famílias”, afirmou o governador.

 

Wania Ressutti
Jornalista – MTE-1744/RO
Fotos: Irene Mendes
Repórter fotográfica – MTE-368/RO
EMATER-RO


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