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IDR-Paraná recebe prêmio nacional de sustentabilidade
A solenidade reconhece iniciativas inovadoras que unem sustentabilidade, impacto social e soluções de design para transformar realidades
11/06/2025 | Assessoria de Comunicação - IDR-Paraná
Foto - Reprodução IDR-Paraná
O Troféu Curupira, do instituto Design For a Better World Award, foi entregue ao IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater) nesta terça-feira (10). É o resultado do trabalho realizado com agricultores do Miringuava, em São José do Pinhais através do programa Guaviva, uma pareceria entre o Instituto a Fundação Grupo Boticário e o grupo Locavorista.
A premiação reconhece iniciativas inovadoras que unem sustentabilidade, impacto social e soluções de design para transformar realidades. O Prêmio Curupira é destinado a projetos que aliam sustentabilidade, inovação e impacto socioambiental positivo.
Quem recebeu o prêmio foi o gerente estadual de Extensão Rural, Amauri Ferreira Pinto que destacou a preocupação do Instituto em criar uma agricultura que alia sustentabilidade e lucratividade. “É missão do IDR-Paraná criar uma agricultura mais limpa, que preserva os recursos naturais sem deixar de pensar na renda do agricultor. Esse prêmio reconhece o esforço da nossa equipe em levar o que há de mais moderno para o campo, facilitar o trabalho do produtor rural, gerar renda e preservar o meio ambiente. Isso é agricultura sustentável”. Afirma, Amauri.
De acordo com Tiago Hachmann, engenheiro agrônomo do IDR-Paraná que acompanha o projeto, a conquista representa um reconhecimento nacional à atuação do IDR-Paraná em políticas públicas que fortalecem o desenvolvimento rural sustentável e a valorização de territórios estratégicos para a segurança hídrica. “Incentivamos os agricultores a adotarem práticas agrícolas sustentáveis, alinhadas com a preservação ambiental e o fortalecimento das comunidades locais”, afirma Tiago.
O agrônomo também destaca preocupação do projeto com a comercialização dos produtos. “Uma das inovações do projeto é a criação da marca Guaviva, que conecta produtores familiares que usam bases sustentáveis, diretamente com consumidores conscientes, encurtando a cadeia de comercialização”, concluiu.
As ações também incluem feiras mensais em empresas e escolas, entrega de sacolas semanais com produtos frescos e saudáveis, e serviço de café sustentável, com alimentos produzidos localmente. Toda produção é alinhada com a preservação ambiental e boas práticas agrícolas. Pensando em ampliar ainda mais a comercialização o projeto organiza rodadas de negócios com potenciais compradores da região.
Atualmente, o Guaviva beneficia onze produtores familiares, impactando a vida de centenas de famílias com alimentos mais saudáveis. O projeto foi concebido para integrar até 100 produtores familiares nos próximos anos.
Reconhecimento Internacional - O prêmio Design For a Better World destacou a relevância do Projeto Guaviva como modelo para iniciativas que enfrentam os desafios das mudanças climáticas e segurança hídrica. A premiação também evidencia como projetos locais, construídos com parcerias sólidas, podem alcançar reconhecimento global e inspirar novas práticas sustentáveis.
Outros projetos – Com a finalidade de preservar os recursos naturais o IDR-Paraná possui outros projetos de sustentabilidade. Sempre pensando em aliar a preservação do meio ambiente com lucratividade. Como é o Programa de Recursos Naturais e Sustentabilidade (PRNS) com ações voltadas à conservação do solo e da água nas áreas rurais do estado.
O PRNS prevê a recuperação de microbacias em todo o estado e já realizou o pré-diagnóstico em todas as 49 microbacias selecionadas para a fase piloto do programa, abrangendo diversas regiões do Paraná. Essas microbacias foram escolhidas por sua importância estratégica para o abastecimento público e sua vulnerabilidade ambiental. A partir dos dados coletados — incluindo uso e ocupação do solo, passivos ambientais e características produtivas — serão selecionadas 250 propriedades como Unidades de Referência (URs), que funcionarão como vitrines tecnológicas e educativas nas comunidades

