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Oficina da Emater-DF ensina sobre manejo e criação de abelhas nativas sem ferrão


Atividade reuniu 30 participantes que pretendem investir na meliponicultura como fonte de renda


19/09/2025 | Assessoria de Comunicação - Emater-DF | Rinaldo Costa


Foto: Divulgação/Emater-DF

A  Emater-DF realizou, nesta quarta-feira (17), uma oficina sobre Manejo e Criação de Abelhas Nativas Sem Ferrão. A atividade, que reuniu 30 participantes — entre produtores que já possuem colmeias e aqueles que pretendem investir na atividade — foi dividida em dois momentos: pela manhã, uma etapa teórica no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da empresa; e à tarde, a parte prática no sítio Jardim DE Mel, no núcleo rural Córrego do Palha, no Lago Norte.


Segundo a produtora Diana Schappo, anfitriã da oficina, o empreendedor deve ter um foco definido. “São várias as possibilidades de ganho com a meliponicultura: produção de mel, própolis, pólen, construção de caixas, implantação de estufas com plantas mais atrativas, tudo isso pode gerar renda”, explica.


Diana e o marido, Evandro Schappo, têm a propriedade há 17 anos. “Mas foi na pandemia que começamos a abrir o espaço, já que é ao ar livre. Recebemos escolas, grupos e visitantes de outros estados e até de outros países”, destaca a produtora.


O Cerrado possui mais de 250 espécies de abelhas sem ferrão, dentre as quais se destacam a jataí, mandaguari, marmelada-amarela e uruçu-amarela — que são as encontradas no Jardim DE Mel. “Quando decidimos trabalhar com a meliponicultora, procuramos a Emater-DF, que sempre nos atendeu muito bem. Nossa aposta era em uma atividade que tivesse baixo impacto ambiental”, relembra Diana Schappo.


Carlos Morais, extensionista da Emater-DF, explica que a produtividade da lavoura pode elevar até 30% com o trabalho de polinização das abelhas


De acordo com o extensionista Carlos Morais, da Emater-DF, a criação de abelhas sem ferrão pode elevar a produtividade de culturas de hortaliças em até 30%. “Esses insetos contribuem bastante para a polinização das plantas”, explica o técnico da empresa.


Uma curiosidade: o nome da chácara, com o DE em letras maiúsculas, se refere ao casal de donos: Diana e Evandro Schappo.  


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