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Pesagro: Boas práticas na ordenha garantem a qualidade do leite e o bem-estar animal


Nesse contexto, a ordenha se destaca como um dos momentos mais críticos da produção, pois a adoção de boas práticas pode evitar diversos tipos de contaminação, garantindo a qualidade do leite e a segurança alimentar


11/03/2025 | Assessoria de Comunicação - Pesagro


Foto - Reprodução Pesagro


PRODUÇÃO LEITEIRA

A cadeia leiteira do Estado do Rio de Janeiro tem grande importância econômica e social. Com cerca de 15 mil propriedades rurais produtoras de leite, o setor conta com, aproximadamente, 337 mil vacas ordenhadas ao ano, empregando diretamente cerca de 45 mil pessoas no campo. Nesse contexto, a ordenha se destaca como um dos momentos mais críticos da produção, pois a adoção de boas práticas pode evitar diversos tipos de contaminação, garantindo a qualidade do leite e a segurança alimentar.


A higiene e a limpeza são fatores essenciais na ordenha. Antes de iniciar o processo, o ordenhador deve lavar bem as mãos para evitar a contaminação. Os tetos das vacas precisam ser higienizados com panos descartáveis e, quando necessário, com uma solução desinfetante adequada. Além disso, os equipamentos utilizados, como baldes e ordenhadeiras, devem ser frequentemente limpos e esterilizados para evitar a proliferação de bactérias.


O bem-estar animal também é um aspecto fundamental na obtenção do leite de qualidade. Antes da ordenha, é necessário inspecionar os tetos para verificar a presença de lesões ou sinais de mastite. O ambiente deve ser tranquilo, sem barulhos altos ou movimentos bruscos, para evitar o estresse do animal. Além disso, a técnica de ordenha deve ser cuidadosa, garantindo que todo o leite seja retirado sem causar desconforto ao animal.


A correta técnica de ordenha é imprescindível para a preservação da saúde das glândulas mamárias das vacas. A ordenha deve ser feita de maneira ininterrupta, esvaziando completamente o úbere. 


A médica-veterinária e coordenadora de pesquisa da Pesagro-Rio, Raquel Müller, alerta ainda que “a interrupção prematura pode comprometer a produção do leite e aumentar o risco de mastite. No caso da ordenha mecânica, é essencial verificar a pressão do equipamento para não ferir os tetos.”


Após a ordenha, o leite deve ser armazenado adequadamente para preservar sua qualidade. O resfriamento rápido, à temperatura de 4°C ou menos, é importante para evitar a proliferação de microrganismos. Além disso, os recipientes utilizados para armazenagem devem estar devidamente limpos e apropriados para evitar contaminações até o transporte ou processamento.


A saúde do rebanho também requer atenção constante. O monitoramento da mastite deve ser uma prática rotineira, com a realização de testes como o do caneco de fundo telado, que auxilia na detecção precoce da doença. Além disso, o acompanhamento veterinário regular é essencial para prevenir enfermidades que possam afetar a produção leiteira e comprometer a qualidade do produto.




“A adoção dessas boas práticas de ordenha não apenas melhoram a qualidade do leite produzido no Estado do Rio de Janeiro, mas também asseguram o bem-estar dos animais e a segurança alimentar dos consumidores. O site da Pesagro-Rio disponibiliza a Cartilha de Boas Práticas na Produção Leiteira (clique aqui) para auxiliar os produtores”, orienta a coordenadora Raquel Müller.



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