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Dia Nacional do Café: Rede Asbraer impulsiona produção cafeeira na agricultura familiar


De Norte ao Sul do país, Ater Pública e OEPAs apoiam o crescimento da cafeicultura com qualidade e sustentabilidade


15/05/2025 | Assessoria de Comunicação - Asbraer | Por Ana Karoliny Barros


Emater-RO

O café é a bebida mais popular do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Café (Abic), cada pessoa consome, em média, cinco xícaras ao dia. Uma paixão nacional, um símbolo cultural e motor da economia brasileira, celebrar o Dia Nacional do Café é também reconhecer os bastidores que sustentam a excelência da produção nacional. 


Além dos tradicionais cafés mineiros e capixabas, estados como Bahia e Rondônia vem despontando na produção cafeeira e conquistando os mercados nacionais e internacionais. Por trás desse protagonismo está a atuação das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (OEPAs) e das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) Pública.


Tecnologia, sustentabilidade, produtividade e qualidade são os pilares dos conhecimentos gerados pelas OEPAs e aprendidos pelos agricultores familiares por meio dos extensionistas.


Minas Gerais: o maior produtor do Brasil


Epamig

Responsável por mais de 50% da safra nacional, em especial a arábica, Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. No estado, a união entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Epamig) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) tem contribuído para a expansão do plantio de café além das áreas tradicionais.


Em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Mamédio Martins é um dos poucos produtores de café do município, conhecido pela produção de jabuticaba, ora-pro-nóbis e banana. Com o acompanhamento da Emater, ele foi o grande campeão da 20ª edição do Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés, em 2023. A competição teve quase 1,6 mil inscrições.


“É uma satisfação muito grande. Não esperava chegar onde estou hoje. Posso dizer que estou no topo da tabela. Agora tenho propostas da Holanda, Espanha, Estados Unidos, Canadá e Polônia”, declarou o produtor, que só começou a investir no café após recomendação da técnica da Emater-MG, Shelen Mainente.


Espírito Santo: mulheres do café


Incaper


No Espírito Santo, a participação das mulheres é crescente e fundamental na cafeicultura, principal atividade agrícola do estado. Como forma de incentivar, valorizar e qualificar o trabalho feminino nessa cadeia produtiva, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) desenvolve o projeto “Mulheres do Café: igualdade de gênero e agregação de valor na cafeicultura capixaba”.


A iniciativa promove cursos, treinamento e ações de extensão rural, em todas as regiões do estado, para capacitar as participantes para a produção de cafés especiais, mercado que está em crescimento e garante melhor remuneração.


“O projeto mudou a minha vida. Ele me fez acreditar mais no meu potencial e isso me proporcionou coisas maravilhosas. Conheci mais a fundo as qualidades do café, os manejos corretos para se obter um bom resultado. Consegui fazer um café de 83 pontos depois disso. Agora, estou produzindo e comercializando café torrado, moído e em grãos”, afirma a produtora Cláudia Peixoto, do município de Dores do Rio Preto.


Bahia: sustentabilidade que agrega valor


Bahiater


Milhares de famílias agricultoras da Bahia estão transformando suas realidades por meio da cafeicultura. Nos últimos dois anos e meio, a produção de café no estado tem crescido com mais organização, sustentabilidade e produtividade, graças à atuação da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater).


A chamada pública ATER Biomas, executada pela Bahiater, já alcançou 35.650 famílias agricultoras, levando assistência técnica contínua e personalizada a 20 territórios com presença significativa da cultura do café. “É muito bom o acompanhamento do técnico. Primeiramente, aprendemos a análise de solo, a curva de nível... Temos café e temos banana e milho, e a gente só tem a aprender e agradecer”, afirma o agricultor Vanderlei Pereira, da Comunidade Rio Bonito.

Além da produtividade, a preocupação da Bahiater está também na sustentabilidade da produção e na preservação dos biomas presentes no estado (Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga). Com estas ações, o estado fortalece seu papel como o quarto maior produtor de café do Brasil. A Bahia é um dos poucos estados que produz tanto arábica quanto conilon, com excelência e diversidade.


Rondônia: expansão da cadeia produtiva do café


Emater-RO


O café também floresce na Amazônia. Os agricultores familiares respondem pela maior parte da produção cafeeira rondoniense. Para conquistar e atender os padrões exigentes do mercado, os produtores focam em melhorar a qualidade dos cafés especiais. Por meio da Emater-RO, eles têm acesso à assistência técnica e extensão rural continuadas e são inseridos em programas de incentivos e de financiamento para melhorias na produção.


Rondônia é o quinto maior produtor de robusta amazônico, espécie consolidada como referência por sua fabricação orgânica, artesanal e regenerativa da região. “Com a assistência da Emater, foi só aprendizado, de lá para cá, a gente conseguiu ajustar a terra, a gente está conseguindo cuidar da lavoura, até estamos participando de alguns concursos de qualidade e sustentabilidade do café”, conta a produtora Sueli Berdes. 


A família Berdes recebe apoio da Emater-RO desde 2021 e já criou a sua própria marca de café, a “Al Café Robusta Amazônico”, que vem sendo comercializada por meio de plataformas online e pelas redes sociais.


Em maio de 2024, o café da mesma variedade produzido pelo povo Paiter Suruí, na Terra Indígena Sete de Setembro, foi premiado e reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Rondônia. O acompanhamento da Emater-RO, as práticas sustentáveis adotadas pelos indígenas e os conhecimentos sobre a floresta garantem a qualidade do fruto.


Ater Pública e OEPAs: união que desenvolve a cafeicultura familiar


O sucesso da cafeicultura brasileira não se deve apenas ao clima e ao território propícios para o cultivo. Esse resultado só é alcançado com a presença da Ater Pública e das OEPAs.


No Dia Nacional do Café, celebramos a atuação da Rede Asbraer, composta por 31 associadas de pesquisa agropecuária e Ater, que gera novas tecnologias acessíveis e promove o acesso dos agricultores familiares ao conhecimento e às políticas públicas.


Com Ater Pública e OEPA, o café brasileiro tem sabor de sustentabilidade e qualidade.



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Dia Nacional do Café: Rede Asbraer impulsiona produção cafeeira na agricultura familiar

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