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Epagri fortalece cadeia produtiva do café no Litoral Sul de SC
Foram capacitados 19 técnicos e 106 produtores rurais.
16/12/2025 | Assessoria de comunicação - Epagri
Reprodução - Epagri
Ao longo de 2025 a Epagri realizou uma série de ações estratégicas para fortalecer a cadeia produtiva do café no Litoral Sul catarinense. A principal delas foi a promoção de seis cursos, envolvendo os municípios de Garopaba, Tubarão, Imaruí, Praia Grande e Paulo Lopes. Foram capacitados 19 técnicos e 106 produtores rurais.
Diego Adilio da Silva, extensionista da Epagri em Treze de Maio, explica a metodologia aplicada. Primeiro a Epagri capacitou seus profissionais, garantindo alinhamento conceitual e segurança técnica. Na segunda etapa, esses técnicos passaram a replicar os conteúdos junto aos produtores rurais. “Essa abordagem ampliou o alcance e permitiu que os agricultores recebessem orientações qualificadas sobre implantação, manejo e aprimoramento da qualidade dos cafés especiais”, argumenta o extensionista.
Os conteúdos ministrados nos cursos foram baseados no material técnico “Café Especial: do plantio ao mercado”, elaborado pela Epagri. Foram abordados temas como escolha de variedades, produção de mudas, manejo nutricional e fitossanitário, poda e renovação de lavouras, sombreamento, técnicas de colheita e pós-colheita, além de conceitos de qualidade, defeitos do grão, secagem e classificação.
Além dos cursos, foram realizadas 21 ações específicas na cultura do café ao longo de 2025, alcançando 138 famílias agricultoras nas regiões da Grande Florianópolis, Tubarão e Criciúma. As atividades envolveram atendimentos individuais, visitas técnicas, orientações sobre sistemas agroflorestais e acompanhamento de áreas implantadas.

Ações de extensão contribuem para a aplicação de resultados científicos
As iniciativas estão vinculadas aos projetos de pesquisa desenvolvidos pela Epagri/Ciram, com destaque para o trabalho liderado pelos pesquisadores Fábio Martinho Zambonim e Valéria Pohlmann, que contempla estudos sobre ecofisiologia do café, sistemas agroflorestais e análise de risco climático para Coffea arabica em Santa Catarina. “As ações de extensão contribuem diretamente para a aplicação prática dos resultados científicos e para o fortalecimento de sistemas produtivos mais resilientes e sustentáveis no Estado”, define Diego.
O extensionista ressalta ainda a parceria com o Campus Araquari do Instituto Federal Catarinense (IFC), e agradece especialmente os professores Fabrício Moreira Sobreira e Fernando Prates Bisso. Segundo ele, a participação destes atores foi decisiva na geração e difusão de conhecimentos que qualificam o avanço da cafeicultura catarinense.

Diego lembra que a cafeicultura vem se consolidando como uma importante oportunidade de diversificação e renda para as propriedades rurais, especialmente quando integrada ao turismo rural, agregando valor ao território, promovendo experiências sensoriais e fortalecendo a identidade regional. “Com capacitação, pesquisa aplicada e cooperação entre instituições, Santa Catarina retoma sua tradição histórica na produção de café, agora com foco na qualidade, sustentabilidade e inovação”, finaliza o extensionista.




