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Emater/RS-Ascar assessora meliponicultura na Aldeia Indígena de São Miguel das Missões


A iniciativa envolveu estudantes e professores da Escola Estadual Indígena Igneu Romeu Ko'ẽju, representantes das famílias Guarani e extensionistas da Emater/RS-Ascar


15/12/2025 | Assessoria de comunicação - Emater/RS


Reprodução - Emater/RS

Em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a Emater/RS-Ascar tem prestado assessoramento na prática de meliponicultura, que consiste na criação de abelhas sem ferrão, junto à Aldeia Tekoá Koenju. Na última sexta-feira (12/12) foi realizada a coleta de mel junto a colmeias instaladas através da ação da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) em novembro do ano passado. A iniciativa envolveu estudantes e professores da Escola Estadual Indígena Igneu Romeu Ko'ẽju, representantes das famílias Guarani e extensionistas da Emater/RS-Ascar.

As abelhas nativas sem ferrão, na língua guarani denominadas de jate'i, fazem parte da cultura indígena, sendo fonte alimentar e terapêutica. Além disso, a cera da jataí é aproveitada na produção de velas presentes no batizado das crianças da Aldeia.

Através das caixas encaminhadas pela SDR e das orientações técnicas da Emater/RS-Ascar, os guaranis passaram a intensificar a prática de meliponicultura junto à Aldeia de São Miguel das Missões ao longo do último ano. O mel coletado no final de 2025 é proveniente de nove colmeias capturadas a partir das caixas implantadas em novembro de 2024. Com isso, foi realizada a coleta de 6,355 kg de mel da abelha jataí, reconhecido pelo sabor único e propriedades terapêuticas, e 722g do mel da manduri, cujo sabor floral e leve tem alta aceitação.

A coleta foi realizada sob orientações do supervisor microrregional da Emater/RS-Ascar Joney Braun e dos extensionistas Gomercindo Vargas e Aniele Silveira Anklam, contando com a participação de estudantes e professores da Escola Estadual Indígena Igneu Romeu Ko'ẽju. Braun explica que a coleta do mel das abelhas sem ferrão ocorre, preferencialmente, entre os meses de dezembro e janeiro, período em que há maior produção de mel. A extração é realizada de modo a permitir que, ainda durante a florada, as abelhas recomponham suas reservas, garantindo alimento suficiente para o período de inverno.

Foto: José Schafer

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Santa Rosa
Jornalista Deise A. Froelich
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