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Feijão: manejo de pragas é tema de curso em Londrina (PR)


Paraná é o maior produtor nacional de feijão. No ciclo 2023-2024 o Estado deve produzir 817,5 mil toneladas


20/06/2024 | Assessoria de Comunicação - IDR/Paraná


Foto: Divulgação IDR- PR

Ampliar a divulgação do protocolo de manejo integrado de pragas (MIP) na produção de feijão é o principal objetivo de um curso que o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) finaliza nesta quinta-feira (20) em sua sede de pesquisa na cidade de Londrina.

 

Sessenta técnicos participam do treinamento, oriundos das principais regiões produtoras de feijão no Paraná, vinculados ao próprio IDR-Paraná e também com atuação na iniciativa privada, incluindo cooperativas, empresas produtoras de sementes e consultorias independentes. Durante três dias, os profissionais debateram aspectos relacionados a identificação e manejo das pragas e inimigos naturais na cultura do feijoeiro, atividades desenvolvidas em sala de aula, laboratórios e campo.

 

“O manejo integrado preconiza o acompanhamento das populações de pragas e inimigos naturais para fazer aplicações de inseticidas apenas quando há possibilidade de dano econômico”, explica o engenheiro-agrônomo José dos Santos Neto, do IDR-Paraná.

 

A estratégia do manejo integrado combina técnicas de controle — como respeito ao zoneamento indicado para o plantio, adubação correta, preservação de insetos inimigos naturais de pragas e uso de agrotóxicos quando necessário — com o objetivo de reduzir os custos do produtor, minimizar os impactos ambientais e preservar a biodiversidade do ecossistema agrícola.

 

Finalizado em 2018, o protocolo de manejo integrado de pragas do feijão foi desenvolvido por pesquisadores e extensionistas do IDR-Paraná em colaboração com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a multinacional Syngenta.

 

“Nas lavouras em que a estratégia é adotada houve, em média, apenas uma aplicação de inseticida na primeira safra e duas na segunda, enquanto o usual é fazer três durante o ciclo da cultura”, aponta o extensionista Germano Kusdra.

 

Além de diminuir custos para o produtor, Kusdra aponta benefícios adicionais, como redução de perdas pelo “pisoteio” dos tratores durante a aplicação e diminuição da carga de agroquímicos no ambiente.

 

Ele acrescenta que os técnicos vêm observando aumento de produção nas lavouras que aplicam o MIP. “Provavelmente devido à redução da fitotoxidade, mas essa é uma questão que ainda precisa ser mais estudada”, avalia.

 

PRODUÇÃO — O Paraná é o maior produtor nacional de feijão. No ciclo 2023-2024 o Estado deve produzir 817,5 mil toneladas em 514 mil hectares cultivados nos três plantios da cultura — águas, seca e outono-inverno.

 

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