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Asbraer marca presença em mesa de diálogo para discutir melhorias nas relações trabalhistas na cafeicultura
Promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, debate teve como prioridade recrutamento e contratação de trabalhadores no período da safra do café
21/08/2024 | Assessoria de Comunicação - Emater/MG | Bruna Toledo
Vice-presidente Nacional de Ater e Regularização Fundiária da Asbraer durante mesa de debate sobre o trabalho na cafeicultura
O vice-presidente Nacional de Assistência Técnica, Extensão Rural e Regularização Fundiária da Asbraer, Otávio Maia, participou nesta terça-feira (20/08) da mesa de diálogo instituída pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para discutir a promoção do trabalho decente na cafeicultura, principalmente no recrutamento e contratação de trabalhadores no período da safra.
A reunião foi realizada em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, e reuniu parlamentares, representantes governamentais e entidades da cafeicultura. Na ocasião, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, assinou com o Instituto Federal do Sul de MG o Termo de Adesão ao Pacto Nacional do Café.
Participaram da assinatura do Termo do Pacto do Café com o governo, as entidades empresariais e de trabalhadores, como o Conselho Nacional do Café (CNC), o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Ministério Público do Trabalho (MPT), instituições de ensino e representantes do legislativo local.
O ministro Luiz Marinho defendeu o diálogo e a união de esforços, especialmente pela capacidade do segmento em movimentar a economia brasileira.
“Estamos aqui dando mais um passo num processo que já iniciamos, de promover o trabalho decente nos vários setores da economia, no caso aqui, a cafeicultura. O diálogo é a ferramenta mais poderosa. Vamos construir juntos esse processo, dando condições para que os pequenos produtores possam contribuir para a economia do país, mas sem ferir à legislação trabalhista”, enfatizou.
Para o vice-presidente Nacional da Asbraer, Otávio Maia, a participação da entidade - enquanto representante de mais de 20 mil extensionistas brasileiros - na mesa de diálogo é fundamental, dada a capilaridade e o contato direto com o produtor rural.
“Nós temos essas demandas do produtor e o conhecimento das políticas públicas, das exigências das legislações, onde buscamos fazer essa intermediação, debatendo os problemas. Buscar soluções e criar alternativas é muito importante, principalmente para o pequeno produtor ,que não tem a oportunidade de participar de uma mesa de diálogo como esta. É muito importante ter essa diversidade de interlocutores discutindo benefícios e soluções para o campo que é a nossa razão de existir”, afirmou.
Desdobramentos
No ano passado, num diálogo com entidades empresariais e de trabalhadores, o MTE deu início aos pactos, assinando termos de boas práticas com cafeicultores de Minas Gerais e Espírito Santo, além dos vinicultores no Rio Grande do Sul.