Emater/RS-Ascar elabora mais de 7 mil projetos de crédito emergencial para assentados

​O crédito é de R$ 16 mil, com prazo de três anos para pagamento e um rebate de 96%, se realizado dentro do prazo.​

19/12/2024 | Assessoria de Comunicação - Emater/RS

Foto - Reprodução Emater-RS

​Após as enchentes de maio deste ano, uma das políticas públicas desenvolvidas foi o Crédito da Retomada, anunciado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com previsão de atender famílias assentadas no Rio Grande do Sul. O crédito é de R$ 16 mil, com prazo de três anos para pagamento e um rebate de 96%, se realizado dentro do prazo.

​A Emater/RS-Ascar colaborou com a Superintendência Regional do Incra na elaboração de mais de sete mil projetos. Após a realização de plenárias regionalizadas, que explicou o funcionamento do crédito aos assentados, os extensionistas organizaram mutirões coletivos para a elaboração dos projetos nas comunidades.

​Esse crédito busca viabilizar a implementação de projetos produtivos de promoção da segurança alimentar e nutricional e estímulo à geração de trabalho e renda. O projeto envolve atividades agropecuárias, artesanato e agroindústrias, entre outras.

​“Num contexto pós enchente, no qual muitas famílias de agricultores encontram dificuldades de retomar suas atividades, por perda de área produtiva, estruturas, equipamentos ou insumos, qualquer ação que busque a recuperação é muito bem-vinda”, afirma o coordenador estadual da área de Reforma Agrária na Emater/RS-Ascar, James Diego Roth.

​Segundo o Incra, um montante de R$ 77,6 milhões foi descentralizado pelo Governo Federal e já está empenhado, totalizando 4.848 famílias atendidas na primeira leva. Esse número pode aumentar, caso novos repasses sejam efetuados.

​As assinaturas dos contratos já iniciaram em alguns municípios e a expectativa é que logo se iniciem os primeiros pagamentos dos créditos. Na percepção dos extensionistas da Emater/RS-Ascar, as famílias estavam requisitando uma política pública desse tipo. “Representa um elemento importante no processo de recuperação dos prejuízos causados pelos eventos climáticos ocorridos no ano de 2024”, avalia Roth.​