Epagri apresenta a agricultores do Extremo-Oeste sistema de plantio que aumenta sustentabilidade e rentabilidade no campo

Participaram 34 agricultores de diversos municípios da região​

17/10/2025 | Assessoria de comunicação - Epagri

Reprodução - Epagri

​O sistema de plantio direto, prática fundamental para garantir a recuperação e qualidade do solo, vem sendo adotado há cerca de três anos pela família Schoenberg, de Belmonte, no Extremo-Oeste catarinense. “Com apoio da Epagri, eles vêm mantendo o solo coberto por plantas de cobertura o máximo de tempo possível, diversificando as culturas e respeitando os períodos adequados de plantio e cultivo”, explica Evandro Carlos Decol, extensionista da Epagri em Belmonte.  

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Para demonstrar o sucesso alcançado pelos Schoenberg nesses três anos, Evandro se uniu a Marciano Frosi, extensionista da Epagri em Santa Helena, para realizar em 10 de outubro um Dia de Campo sobre manejo e conservação do solo na propriedade da família. A atividade contemplou 34 agricultores de diversos municípios do Extremo-Oeste catarinense. 

De acordo com Marciano, os participantes tiveram a oportunidade de compreender na prática como o plantio direto “melhora as partes física, química e biológica do solo, o que se reflete diretamente no aumento da produtividade”. Além de promover a troca de experiências, o Dia de Campo fortaleceu o compromisso da Epagri com a sustentabilidade, a inovação e a valorização do trabalho rural. 

O evento foi coordenado pelos Escritórios da Epagri em Santa Helena e Belmonte, com apoio da Gerência Regional de São Miguel do Oeste. A iniciativa contou ainda com a parceria das empresas Raix Sementes e Maxisolo, que participaram apresentando diferentes estações temáticas voltadas às boas práticas agrícolas e à conservação do solo.

Sobre Plantio Direto

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O sistema de plantio direto preconiza, entre outras diretrizes, o uso de plantas de cobertura. São vegetais específicos, que se destinam, entre outros fins, a proteger o solo contra a erosão e melhorar suas qualidades químicas, físicas e biológicas. Elas protegem e enriquecem o solo estando vivas, ou mesmo mortas, quando se tornam palhada sobre o solo.

Com essa técnica, é possível acumular matéria orgânica no solo. E quanto mais matéria orgânica no solo, melhor sua qualidade produtiva. Assim, além de preservar solo e água, o sistema também reduz custos de produção e eleva a produtividade da lavoura. Entre outras vantagens, atua também como um eficiente sequestrador de carbono, contribuindo para a redução de gás carbônico na atmosfera e sendo decisivo para a agricultura de baixa emissão de carbono. 

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