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Na COP-30, Emater-PA explica temas ambientais para juventude amazônica em início de carreira
Na COP-30, Emater explica temas ambientais para juventude amazônica em início de carreira
07/11/2025 | Assessoria de comunicação - Emater/PA
Reprodução - Emater/PA
Sessenta e sete adolescentes, entre 14 e 22 anos, da região norte do Brasil estão sendo instigados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) de Belém a refletir criticamente sobre as pautas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-30, que inicia naquela capital na próxima segunda-feira (10).
Em processo natural de escolha futura de curso, faculdade e profissão, jovens-aprendizes do Pará, do Acre, Amazonas e Roraima fazem parte do programa Demà, da organização da sociedade civil (osc) Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi).
Este semestre, em cronograma preparatório para o evento internacional e no âmbito do projeto da Emater “Rumo à Cop-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas]– Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável e a Preservação Ambiental na Região Amazônica”, os grupos protagonizam rodas-de-conversa mediadas pela equipe extensionista do Governo do Pará a respeito de questões como produção de alimentos, preservação ambiental e tecnologias de desenvolvimento sustentável viáveis à floresta amazônica.
Realizada em modelo presencial em Belém, a ação tem transmissão por videoconferência simultânea para os outros estados.
A expertise oferecida pela Emater no aprofundamento de informações representa atendimento direto e indireto há 60 anos de cerca de 50 mil famílias à frente de atividades tais quais extrativismo de açaí, pesca artesanal e plantio de mandioca. O público atendido destaca assentados da reforma agrária, indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
Experiência
Para Marcos Vinícius Albuquerque, de 20 anos, morador de Belém, o momento é “muito importante” para que se perceba a COP-30 para a sociedade: “Mostra o que falta para nós, como sociedade, como humanidade: faz com que a gente examine os assuntos. Nós fomos convidados a conversar, não só ouvir, e sim falar junto, e a colocar em prática a partir de agora. Veio confirmar que nós somos o futuro e o futuro é agora”, anima-se.
Sônia Verônica Lima, de 18 anos, também de Belém, declara que o contato com a Emater é “sucedido de forma incrível”: “Explicações profundas que nos ajudam a entender o que é a COP-30 e o que nós podemos aprender com o evento, como podemos ser incluídos nele. A Conferência muda não só nosso país, mas o mundo”, aponta.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater Jader Moura, idealizador do projeto “Rumo à COP-30”, a contribuição do arcabouço teórico da Emater na formação da carreira de profissionais iniciantes é um “investimento social” no sentido de educação continuada: “Faz parte das concepções de política pública transmitir informação de fonte oficial, promover conscientização e instigar pensamento crítico na sociedade: os temas da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável e da Amazônia em si são de interesse de qualquer profissão contemporânea e é imprescindível um nível de domínio”, diz o mestre em Ciências Agrárias, com três especializações acadêmicas: Agronegócio, Educação Profissional e Gestão Pública.
O engenheiro agrônomo reforça a influência de capacitações no êxodo rural: “Estudar, aprofundar conhecimento, é a melhor oportunidade para que a juventude campesina sinta não só expectativa, mas esperança, de continuar vivendo no campo, continuando os empreendimentos dos pais e movimentando a socioeconomia das comunidades e dos municípios”, afirma.




